12 de abril de 2012

MAN OF STEEL



Man of Steel, ou homem de aço. Era assim que se definia o Super-Homem, um dos mais emblemáticos heróis dos quadrinhos norte americanos.

Sua primeira aparição cinematográfica foi pioneira no gênero e um grande sucesso de bilheteria. Pouco pela história, muito pelos efeitos.

Em 2006 a franquia decidiu ressurgir pelas mãos de Bryan Singer, diretor dos dois primeiros episódios da trilogia X-men. Singer que, aliás, elevou o mercado de heróis com uma visão bastante madura do universo dos mutantes.

Pois Superman – o retorno (superman returns), como foi batizado, fracassou.

A razão é bastante simples: o espaço para personagens deste porte foi drasticamente reduzido. O mundo artístico é cíclico, e este é o momento do renascimento do mito do anti-herói.

O nome Man of Steel (ainda sem título em português) surgiu desta hipótese, assim como O Espetacular Homem-Aranha (the amazing spider-man), produção que foi comentada algumas colunas atrás. E todas têm a mesma razão para se apressar em mudanças. Ela se chama O Cavaleiro das Trevas Ressurge (the dark knight rises).

Como eu disse anteriormente, a saga de Christopher Nolan modificou o conceito de super-heróis no cinema. Desta maneira, o mundo tenta adaptar-se. Mas se esta nova filosofia foi apenas, digamos, emprestada para a mais recente versão de O Homem-Aranha, em Super-Homem a conexão é mais profunda.

Nolan é roteirista e produtor do longa-metragem Man of Steel, uma reinvenção do herói.

O visual está bastante escuro, criando nuances entre o azul e as sombras do símbolo postado ao peito do herói. O elenco foi modificado e o diretor escolhido é ninguém menos que Zack Snyder, realizador de 300 (idem) e da adaptação mais importante da história dos quadrinhos fantásticos: Watchmen (idem). Seu brilhante trabalho baseado na obra de Alan Moore e Dave Gibbons foi determinante.

Podemos olhar o filme, mesmo sem muitas informações a respeito, com bons olhos. São grandes cineastas envolvidos e uma nova mentalidade por detrás do homem de aço.

Resta saber, no entanto, até onde um personagem tão enfadonho irá colaborar com seus criadores. Ou recriadores, melhor dizendo.



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